quinta-feira, 8 de maio de 2008
A ORIGEM DO DIA DAS MÃES
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Texto compilado das seguintes fontes
- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra, http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
LEIA MAIS:http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto026.shtml
AMAZONIA PARA SEMPRE
LEIA MAIS:http://www.amazoniaparasempre.com.br/
ENXOVAL UMA CULTURA FEMININA
Desde que fomos tomados pela cultura moderna, onde as funções sociais e econômicas perderam as suas características de gênero e as mulheres submergiram de cabeça no universo profissional assexualizado, estamos nos desfazendo de uma memória bem antiga, que nos leva à época de quando a mulher fazia o ponto de ligação entre a casa e a rua. Se, por um lado, somos muito mais independentes, capazes de gerir o nosso destino e daqueles que estão à nossa volta, a contrapartida para tanta autonomia é o anonimato do mundo cibernético e globalizado, que não despersonalizou somente os seres humanos, mas, os ambientes, as comidas, as músicas, tudo o que nos cerca. Mas, isto é outra história.O nosso ponto é que a cultura feminina deslocou-se, no tempo recorde de apenas um século, da vida privada à vida pública - desfazendo-se, com isto, de todos aqueles papéis que julgamos hoje serem repressores, passivos, diante da esfera do trabalho e dos ganhos financeiros. De paletó ou em um pretinho básico, cabelos curtos, ambição à vista e a prazo, as mulheres ganharam sua identidade masculina, o que foi fundamental. Mas, ainda carecem de identidade própria, algo do tipo: ter poder, mas também ser sensível, será possível?O passado pode nos fazer pensar sobre esta perda de identidade, e a exemplo da filosofia e da arte, pode nos ensinar que nem tudo que fazíamos "antigamente" tinha pouca importância e deve ser jogado fora preconceituosamente. Pois, naquele mundo interiorizado das casas, vivido pela mulher até meados do século XX, regíamos as relações amorosas e sociais de nossas famílias. Recuperar esta história é dar-se conta que éramos senhoras de saberes muito delicados, bordados pelo silêncio e simbolizados nas formas, incluindo-se aí a fabricação dos artesanatos, comidas, utensílios, etc. Os enxovais representam uma tradição que vem cada vez mais se perdendo e, com ela, parte de nossa história feminina.Os enxovais eram feitos pelas mulheres da família e presenteados à noiva no dia do seu casamento. A palavra enxoval vem do árabe - as siwar - que quer dizer utensílio, mobiliário. Através de documentos antigos podemos ver que os enxovais refletiam o nível econômico de um grupo social, como também testemunhavam a cultura material de uma época. Se perguntarmos às nossas avós, vamos ver que receber ou possuir um enxoval era essencial para uma mulher. Muitas vezes, condição sine qua non de um casamento, por estar no enxoval o objeto ritual mais importante da união - a camisola da lua de mel.Até a década de 30, no século XX, era quase inconcebível pensar no casamento sem o enxoval, por mais simples que este fosse. Como a melhor perspectiva para uma mulher era casar e ter filhos, quando a moça fazia a primeira comunhão, começava-se a fabricar o enxoval. Nos tempos mais remotos, quando não haviam os fios industrializados, as lições começavam pela roda de fiar. Primeiramente, confeccionava-se os fios para depois aprender os pontos do bordado. Como as mulheres não trabalhavam, havia tempo de sobra para todos estes procedimentos. Com o fio industrializado foi possível criar novos pontos de bordado e os desenhos ficaram mais ricos. Todos os panos, dos lençóis à camisola, eram brancos, como os temas bordados também. Tinham, também, que ser novos, como os noivos, para que a relação tivesse sucesso.Em todos os objetos que se incluísse no enxoval havia uma técnica comum. Primeiro, bordava-se e/ou pintava-se a primeira letra do nome dela, para quando tudo tivesse decidido, se incluísse o nome dele. Se a família fosse abastada, as iniciais eram substituídas pelo brasão da união familiar.Até o início do século XIX, não dar um enxoval à uma filha que estava para casar, era deixá-la partir quase nua. A composição dos enxovais variava conforme o grupo social, a região e a época. Para as famílias pobres, esta obrigatoriedade do enxoval gerava situações ora interessantes, ora trágicas. Se a família do marido aceitasse a pobreza da nora, todas as mulheres da vizinhança se reuniam e recolhiam tecidos que eram por elas bordados e davam de presente para ela. Mas, se a falta do dote não fosse perdoada pela família do pretendente, o casamento não se realizava.Já em relação às famílias ricas, o enxoval englobava todo o mobiliário do quarto de casal, como também alguns móveis essenciais para a casa, como a mesa de jantar, os sofás e em caso de separação ou viuvez, este patrimônio voltava para a mulher. As peças eram minuciosamente discriminadas no contrato do casamento para que no futuro não houvesse dúvidas de que elas estavam intimamente ligadas à sua dona.As lingeries são uma novidade do século XIX e, com elas, fazia-se a passagem do saber sobre o uso do corpo na sedução do homem. Através do corte, do comprimento e de detalhes decorativos, a mãe ensinava à filha o que deveria ser revelado e escondido de sua sexualidade. Neste sentido, apesar de não ser composto por palavras, o enxoval era, na verdade, uma linguagem fundadora do que era pertinente do ser feminino.O sentido do enxoval (os lençóis e a cama, a camisola e lingeries ) é claro: estimular a sensualidade do casal. O interessante é que todo este saber estava controlado pelas mulheres e era transmitido de maneira especial entre mãe e filha. Esta ligação amorosa e feminina dispensava as palavras e preenchia uma vida aprisionada. O enxoval era uma tarefa da mãe, tão importante quanto alimentar e vestir os filhos, ao mesmo tempo em que era o assunto principal da filha, que ia crescendo, amadurecendo e dando concretude à sua vida futura de mulher, na mesma medida em que seu quarto e objetos pessoais iam ganhando forma e sentido.Por fim, se por um acaso faltassem recursos para completar o enxoval, era muito comum que a menina-moça prestasse serviços em busca de uns trocados. Trabalhava como costureira ou bordadeira, e outros serviços, que lhe permitisse dar continuidade ao seu enxoval. Como pode esta tradição quase desaparecer? Pasmem, na Europa, com a Segunda Guerra Mundial, que inviabilizou, por motivos óbvios, o costume. Nas Américas, com o início das lojas de departamento, que tornou mais barato e fácil à compra de produtos pré-fabricados.Símbolos dos tempos onde a mulher nascia e morria para casar, os enxovais devem ser vistos também como uma verdadeira experiência de alegria e redenção das mulheres durante muitos séculos. Ao mesmo tempo em que eles representavam uma vida isolada, eles refletiam, através de suas formas delicadas, um ritual através do qual era possível exercer o prazer de criar. Mariana Várzea
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O SANTO SUDÁRIO DE TURIM
Negativo da imagem feitado Santo Sudário em 1931pelo fotógrafo G. Enrie,mostra a imagem empositivo de uma pessoa
um lençol de 4,37 metros de comprimento e 1,11 metros de largura, com a figura frontal e dorsal de um homem de barba, provavelmente morto crucificado. O lençol é de linho (tecido trançado na forma de escamas de peixe) e, nas duas extremidades, a superior e a inferior, assim como no seu corpo central, tem tiras e remendos de algodão.
Fios deste lençol foram retirados, ao longo da sua história, em duas ocasiões, para exames científicos: em 1873, para examinar o tipo de linho e, em 1988, para descobrir uma possível data de sua origem, através do método de Carbono 14 (C-14). (A quantidade de C-14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante. Assim, a medição dos valores do C-14 em um objeto nos dá pistas dos anos decorridos desde a sua morte).
O lençol apresenta manchas e chamuscados, devido às chamas que o ameaçaram, quando estava guardado na capela de Chambéry, França, destruída por um incêndio em 1532. Há sinais de outros chamuscados anteriores, em datas não especificadas, cujas manchas já tinham sido documentadas, através de uma cópia pictórica elaborada antes de 1532. Na ocasião do incêndio de Chambéry, o sudário estava dobrado e conservado em um estojo de prata.
Por causa das dobraduras no lençol, existem imagens simétricas de queimaduras, e isso se justifica, uma vez que a prata do estojo se havia derretido em parte, atingindo e queimando algumas dobras do tecido e deixando penetrar a água usada para dominar o fogo que chegava até o sudário.
Após aquele incêndio, as irmãs Clarissas consertaram a peça de linho com tiras e pedaços de algodão holandês, conforme mencionamos acima. Outro incêndio aconteceu em 1997, em Turim, do qual o sudário foi salvo incólume.
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segunda-feira, 5 de maio de 2008
A DOR da PARTIDA
sexta-feira, 2 de maio de 2008
UMA BENÇÂO CELTA
LEIA MAIS:http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=4579
http://www.jodonohue.com/
DEUS
Às vezes, usa a raiva,para que possamos compreendero infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio,quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço,para que possamos compreendero valor do despertar.
Outras vezes usa doença,quando quer nos mostrar a importância da saúde. Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar sobre água.
Às vezes, usa a terra,para que possamos compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida".
FERNANDO PESSOA
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