segunda-feira, 5 de maio de 2008

A DOR da PARTIDA

Não me consola saber que a vida é infinita que nada morre, que tudo é eterno. Na partida definitiva, não há como fugir da maior dor pelo ser humano sentida. Separam-se os corpos, ah saudade doída! Saudade que ofusca a vida e que só o tempo ameniza a dor. Laços que se desfazem numa partida sempre inesperada que bom seria se esta despedida pudesse ser eternamente adiada As lembranças que ficam, de imediato, atormentam Onde buscar as cores, gestos e olhares, Como dialogar com o silêncio? Como tocar o nada? Como trazer tudo de volta?Impossível! Ah dor infinita! Resta apenas esperar e pedir para o tempo voar, para a dor amenizar e ficar com a esperança de que um dia, em algum lugar, com outros rostos, possamos a história das nossas almas continuar. É só o que resta para consolar!
Por:TAHYANE RANGEL

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